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F1 – O Filme | Crítica

F1 O Filme

F1 – O Filme | Crítica

Ontem fui assistir F1 – O Filme, com Brad Pitt, e saí do cinema empolgado. A experiência durante as corridas é simplesmente incrível, os efeitos sonoros fazem você se sentir dentro do carro, com o motor rugindo no ouvido a cada curva. A mixagem de som é absurda de boa, e a montagem do filme ajuda a manter o ritmo acelerado, deixando tudo ainda mais imersivo.

Brad Pitt segura bem o protagonismo

Brad Pitt entrega aquilo que a gente já espera dele: o papel do cara experiente, meio “fodão”, carismático e seguro, que funciona muito bem. O roteiro é aquele clichê, previsível, bem no estilo sessão da tarde, mas no melhor sentido possível: leve, envolvente e com alguns bons momentos de tensão.

Um dos pontos que mais me surpreendeu foi a atuação do Javier Bardem (Ruben Cervantes). Ele vive o chefe de equipe com um carisma meio torto, daquele tipo que você nunca sabe se vai mandar um abraço ou explodir com todo mundo, e isso torna o personagem super interessante de assistir. Ele consegue equilibrar bem o papel de líder durão com momentos mais leves, quase cômicos, sem nunca perder a credibilidade. Dá pra sentir que ele entende o peso daquele ambiente competitivo, mas também sabe a hora de soltar a tensão.

Damson Idris traz complexidade ao novato

E o Damson Idris (Joshua Pearce) também merece destaque. Ele entrega um piloto jovem, talentoso e com uma certa insegurança por trás da postura confiante, que humaniza muito o personagem. Você compra a ideia de que ele está tentando provar algo o tempo todo, tanto pra ele quanto pros outros. A dinâmica dele com o Brad Pitt funciona super bem: tem admiração, rivalidade e até uma pitada de cumplicidade (como se fossem o Relâmpago McQueen e Doc Hudson). Os dois têm uma boa troca em cena, e isso faz diferença pra dar corpo à história.

Um detalhe legal é que Lewis Hamilton participou da produção do filme, o que trouxe uma autenticidade a mais. E pra quem acompanha F1, ainda tem a graça de ver alguns pilotos reais dando as caras em cenas pontuais, o que aproxima ainda mais o filme da realidade.

No geral, F1 – O Filme é entretenimento puro: empolgante, bem produzido e tecnicamente impecável. Se puder, veja na tela grande, o impacto é outro

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