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A Última Folha do Caderno: a poesia que brota da margem e encontra voz

A Última Folha do Caderno

No Dia Nacional do Livro, o destaque de hoje vai para Lucas Afonso, MC, arte-educador, apresentador do Slam da Ponta, poeta dos Filhos de Ururaí e campeão do Slam Brasil 2015. Seu livro, A Última Folha do Caderno, é uma poesia que nasce da margem e encontra sua própria voz.

Nas folhas finais de um caderno de colégio, escritas com urgência e nostalgia, nasceu o primeiro livro de Lucas. A obra reúne poemas que falam da periferia, da rua, da luta por voz e da potência juvenil.
Ela comprova que a arte feita “no fundo da sala” tem força de atravessar continentes.

Crescido na Zona Leste de São Paulo, o autor traz em sua escrita as vivências da quebrada, onde o trabalho, a escola e a arte se misturam como parte de uma mesma sobrevivência. Para ele, o livro é o resultado dessa caminhada e da escrita feita na “última folha do caderno”. É aquele espaço à margem, que muitos ignoram, mas que transborda criatividade.

Acredito que livros como A Última Folha do Caderno não apenas celebram a literatura, mas reafirmam o poder da palavra como resistência. Porque cada verso que nasce da borda também escreve o centro e transforma a leitura em um ato de pertencimento e voz.

Para mais informações sobre o livro e outros projetos do autor só seguir @lucasafonsooficial.

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