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Bares usam bebida como código para ajudar mulheres em encontros suspeitos

Bares usam bebida como código para ajudar mulheres em encontros suspeitos


As formas como nos
relacionamos mudaram, aplicativos de encontro, como Tinder e Happn, tem se tornado
muito comuns, todo mundo já usou ou em algum momento da vida vai usar, seja por
curiosidade, carência ou diversão.

Já parou para pensar quantos
encontros você teve nos últimos meses que não foram com pessoas que conheceu em
aplicativos ou redes sociais? Muitos relacionamentos nascem de curtidas nas
fotos antigas, aquele meme com cantada de pedreiro, um “oi sumido” no Facebook,
isso é fato não podemos negar.

E sendo mulher é bem mais complicado
marcar um encontro com alguém que você conheceu em uma rede social ou
aplicativo de paquera – alguém ainda fala paquera? e não pensar que talvez
aquela pessoa seja um assassino traficante de órgãos que quer roubar seu rim, ou
pior um estuprador.

Alguns bares pelo mundo,
especificamente nos Estados Unidos, Reino Unido e África do sul, criaram uma “bebida
secreta”, que serve como um código para mulheres que estejam em encontros e
suspeitam das intenções dos seus pretendentes.


“Você
está num encontro que não está fluindo muito bem? O seu pretendente do Tinder
mentiu sobre quem era no perfil da rede social? Você se sente insegura ou numa
situação estranha? Nós vamos te ajudar. Vá ao bar e peça um Angel Shot. Se pedir o puro, o barman vai te
acompanhar até o seu carro; se pedir com gelo, o garçom vai pedir um Uber ou um
Lyft para você; se pedir com limão, vamos chamar a polícia. Nós vamos
lidar com as coisas discretamente, e sem muita confusão. Queremos que você
saiba que está em boas mãos
diz o cartaz da lanchonete Hooters.

Os cartazes colados nos
banheiros femininos de bares foram compartilhados mais de 60 mil vezes por
usuários do Facebook. Apesar da propagação do código isso não impede que as
mulheres peçam os drinks, é uma forma de conscientização para que a violência contra
as mulheres seja denunciada.

Será que os bares aqui no
Brasil também vão aderir?

Por
Yasmim Aguiar

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