Precisamos de mais representatividade: A primeira mulher gorda a sair na Playboy
Nessa semana passeando pelo
feed do meu Facebook notei algumas matérias sobre a Ju Romano – dona do blog
Entre Topetes e Vinis, com títulos bem chamativos que diziam “Primeira GORDA a
sair na Playboy” ou “Playboy decide finalmente fazer ensaio com mulher GORDA”,
e isso me fez pensar que precisamos de mais representatividade.
feed do meu Facebook notei algumas matérias sobre a Ju Romano – dona do blog
Entre Topetes e Vinis, com títulos bem chamativos que diziam “Primeira GORDA a
sair na Playboy” ou “Playboy decide finalmente fazer ensaio com mulher GORDA”,
e isso me fez pensar que precisamos de mais representatividade.
É maravilhoso finalmente ver
que uma mulher considerada “fora dos padrões de beleza” vai representar
mulheres gordinhas em uma revista que ajuda a disseminar uma visão distorcida
de corpo perfeito e tudo no lugar, coisa que quase não existe. Já parou pra
pensar que, a maioria das pessoas com as quais você convive não tem esse corpo
que a mídia estipula ser o ideal? A não ser que você trabalhe com modelos, é
claro.
que uma mulher considerada “fora dos padrões de beleza” vai representar
mulheres gordinhas em uma revista que ajuda a disseminar uma visão distorcida
de corpo perfeito e tudo no lugar, coisa que quase não existe. Já parou pra
pensar que, a maioria das pessoas com as quais você convive não tem esse corpo
que a mídia estipula ser o ideal? A não ser que você trabalhe com modelos, é
claro.
Em seu blog a Ju Romano
descreve como foi sua experiência em participar de um ensaio sensual, e os
motivos pelos quais aceitou fazer parte da nova seção da revista Playboy chamada
MQA: Mulheres Que Amamos. Nela os
editores escolhem mulheres que consideram interessantes, sensuais e que tem
muito mais a oferecer do que só um corpo.
descreve como foi sua experiência em participar de um ensaio sensual, e os
motivos pelos quais aceitou fazer parte da nova seção da revista Playboy chamada
MQA: Mulheres Que Amamos. Nela os
editores escolhem mulheres que consideram interessantes, sensuais e que tem
muito mais a oferecer do que só um corpo.
Um dos motivos pelos quais a
blogueira aceitou participar do ensaio, é porque luta “para que a sociedade olhe a
mulher gorda como uma mulher normal e para que as pessoas encarem uma mulher
gorda da mesma forma que encaram uma mulher magra. Um dos meios para conquistar
isso se chama representatividade”, escreveu Ju Romano em seu site.
blogueira aceitou participar do ensaio, é porque luta “para que a sociedade olhe a
mulher gorda como uma mulher normal e para que as pessoas encarem uma mulher
gorda da mesma forma que encaram uma mulher magra. Um dos meios para conquistar
isso se chama representatividade”, escreveu Ju Romano em seu site.
A sensualidade vai muito além
de uma calça número 36, um corpo escultural, um bumbum durinho ou um belo par
de seios. Corpos fora dos padrões de beleza são tão desejados quanto os outros,
seja você gordinha ou não. É por isso que precisamos de representatividade.
de uma calça número 36, um corpo escultural, um bumbum durinho ou um belo par
de seios. Corpos fora dos padrões de beleza são tão desejados quanto os outros,
seja você gordinha ou não. É por isso que precisamos de representatividade.
É como disse a Marcinha no
texto da Ju Romano: “se eu tivesse visto uma representação da gorda como uma mulher sexy,
em revistas ou em seriados, talvez eu tivesse tido menos problemas com o meu
corpo, talvez eu tivesse me sentido mais sensual e mais confiante na hora do
sexo, na hora de tirar a roupa e até na frente do espelho…”.
texto da Ju Romano: “se eu tivesse visto uma representação da gorda como uma mulher sexy,
em revistas ou em seriados, talvez eu tivesse tido menos problemas com o meu
corpo, talvez eu tivesse me sentido mais sensual e mais confiante na hora do
sexo, na hora de tirar a roupa e até na frente do espelho…”.
Por
Yasmim Aguiar
Yasmim Aguiar
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