Silent Hill f promete renovar a franquia com terror no Japão dos anos 1960

Novo título da Konami chega em setembro e já empolga os fãs

Nos últimos anos, muitos acreditavam que Silent Hill havia desaparecido definitivamente. No entanto, a Konami surpreendeu ao relançar a marca com força: primeiro com o remake de Silent Hill 2, depois com o anúncio da reimaginação de Silent Hill 1 e, agora, com a chegada de Silent Hill f, um título inédito que promete renovar o survival horror. Por isso, setembro já se tornou uma data aguardada por fãs de jogos de terror.

Trailer mostra novidades da jogabilidade

Durante apresentação oficial da Konami, o novo trailer exibiu cenas de gameplay que confirmam o tom sombrio da produção. Dessa forma, fica claro que a proposta é unir a identidade clássica da franquia com elementos inovadores. Além disso, o enredo, escrito por Ryukishi07 — autor da série When They Cry —, leva os jogadores ao Japão rural dos anos 1960, um ambiente inédito que aprofunda a atmosfera de medo.

A protagonista, Hinako Shimizu, começa como uma estudante com dilemas comuns da juventude. Entretanto, tudo muda quando sua vila é dominada por uma névoa sufocante, flores vermelhas e criaturas grotescas. Assim, a vida cotidiana se transforma em um pesadelo.

Mecânicas de combate e exploração

Em termos de jogabilidade, Silent Hill f aposta em quatro pilares principais: Estamina, Sanidade, Vida e Durabilidade.

• Estamina regula ataques e esquivas; caso o jogador execute movimentos perfeitos, a barra se recupera totalmente.
• Sanidade mede a resistência mental da protagonista; quando se esgota, a tela se distorce e Hinako fica mais lenta, o que intensifica a tensão.
• Vida e Durabilidade exigem constante atenção, já que é preciso cuidar da saúde da personagem e garantir que armas improvisadas — como tacos de beisebol, canos e até foices — não quebrem durante o combate.

Além disso, a exploração é recompensadora. Quem investiga cada canto encontra recursos extras, o que facilita batalhas contra inimigos cada vez mais desafiadores.

Direção de arte e design perturbador dos monstros

Outro ponto de destaque é a direção de arte. As ruas estreitas da vila transmitem a sensação de perigo iminente, enquanto a escola e os campos com espantalhos adicionam puzzles ambientais. Ao mesmo tempo, os monstros de Silent Hill f elevam o nível do terror: há criaturas que lembram bonecas de carne, deformidades com bocas abertas no abdômen e aberrações compostas por várias cabeças.

Além disso, o retorno de Akira Yamaoka na trilha sonora reforça a atmosfera sufocante, já que cada nota aumenta a imersão no horror psicológico.

Novas camadas narrativas e dois mundos

Outra inovação está na alternância de realidades. Em diferentes momentos, Hinako desmaia e desperta em lugares distorcidos, carregados de símbolos do folclore japonês. Assim, o jogo introduz um segundo mundo, que amplia a narrativa e oferece novas possibilidades de interpretação.

Um marco para o futuro da franquia

Portanto, com estreia prevista para setembro, Silent Hill f já se apresenta como um dos títulos mais importantes do ano. A Konami, ao mesmo tempo em que resgata a essência do survival horror, consegue apontar para o futuro, equilibrando nostalgia e inovação. Por isso, fãs podem esperar um capítulo que não apenas honra a história da série, mas também redefine os rumos de Silent Hill.