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Alice no País das Maravilhas

Alice no País das Maravilhas

Oi gente, tudo bem?!

A resenha de hoje como vocês já puderam ver pelo título, é Alice no País das Maravilhas do autor Charles Lutwidge Dodgson com o pseudônimo de Lewis Carroll.
Como sempre, fui pesquisar um pouco sobre a obra, e o que me deixou surpresa é que ela nasceu de um improviso de Dodgson para entreter três menininhas, uma delas a “Alice realque inspirou a personagem, durante uma viagem de barco. A história foi baseada nos lugares, nas situações vividas e pessoas conhecidas do autor.
Depois de pesquisar descobrir que a Alice de certo modo existiu foi muito legal, mas saber que a história foi inspirada nela, por uma certa paixão do autor por uma criança, foi um tanto quanto chocante, mas esqueçamos disso e vamos à resenha!
O livro começa com Alice e a irmã sentadas no jardim, e no aborrecimento de Alice por não ter nada para fazer, até que um coelho branco vestido elegantemente, e com um relógio de bolso passa apressado pela menina. Alice uma criança muito curiosa o segue e acaba caindo em uma toca de uma ampla profundidade, já que passamos algumas páginas lendo monólogos de Alice sobre a queda. Depois da aterrissagem e uma descrição do local, e dos objetos encontrados nele pelo autor, a menina depara-se com um lindo jardim, mas ela é grande demais para passar pela porta, e começamos com a saga Alice cresce, Alice diminui, durante um período do livro. Calma! Não vou começar a falar demais, e dar spoiler do livro.
Do gênero Nonsense, literatura sem sentido, o livro não conseguiu me cativar, infelizmente! Há anos as pessoas me chamavam a atenção por nunca ter lido a história de Alice, mas por mais que algumas passagens da história na leitura para mim tenham sido fluídas, outras foram extremamente espaçadas e demoradas, um bom exemplo é o do sexto capítulo, em que Alice conhece a Duquesa; o bebê dela, que depois acabamos por descobrir que não é um bebê; a cozinheira e o gato de Cheshire. Todo o enredo da entrada de Alice à residência da Duquesa, da situação que a menina presencia entre a cozinheira, a duquesa e até o bebê, é tudo muito confuso, tanto as cenas, quanto os diálogos. Peço que me desculpem por não poder detalhar mais, isso tornaria-se inevitavelmente um spoiler, e não quero isso. Mas este tipo de narrativa não conseguiu me converter em fã, nem mesmo o Chapeleiro, que pensei que na história irradiasse simpatia também não teve êxito.
Por fim, decidi ler o livro porque a edição que me presentearam é muito linda, não tem a ilustração original de John Tenniel, mas é um livro extremamente bonito: o formato com as pontas arredondadas; os desenhos estilo pop up, mas as imagens não “pulam” das páginas, são como fotos destes pop ups, com uma iluminação fantástica, inclusive produzindo as sombras dos desenhos; dentro do livro encontramos cartas em vermelho e azul com informações básicas, como o nome do autor, o nome do livro… Nunca tinha lido nenhuma obra da editora COSACNAIF, mas depois deste trabalho belíssimo recriando o mundo de Alice, com as ilustrações de Luiz Zerbini, fiquei morrendo de curiosidade para ler outras obras com ilustrações de Luiz e da editora.
É isso, espero que tenham gostado!
Mil Beijos!
PS: Antes que me esqueça, um dia enquanto conversava com minha amiga também blogueira aqui no Laz Cult Elaine Munhoz, que estava lendo Alice no País das Maravilhas, ela disse que havia uma teoria de que toda a história era uma verídica e macabra, então procurei e encontrei este site, que conta esta outra versão de Alice. Este site é permitido só para pessoas acima dos dezoito anos. 
Além deste site, muitos outros buscaram “desvendar” todas estas incógnitas, do relacionamento entre Dodgson e a pequena Alice, na época com sete anos de idade. Tá tudo na internet minha gente!
Dados do livro
Título: Alice no País das Maravilhas
Autor: Lewis Carroll
Editora: COSACNAIF
Número de páginas: 147 (sem contar com o Posfácio)
Paperback

Por: Fernanda Gonçalves

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