À Margem de Nós Mesmos: curta brasileiro sobre plurissexualismo é indicado a melhor direção em festival europeu
Diante de tantos rótulos que
temos na sociedade, o plurissexual é mais um deles, trata-se de pessoas que se
relacionam com o sexo oposto, o mesmo sexo ou transgênero. O curta À Margem de Nós Mesmos, que tem direção
da talentosíssima Luiza de Andrade aborda o tema e defende que “plurissexualidade também pode ser definido
como liberdade sexual“.
O curta narra a história de
Lívia, que após terminar um relacionamento em conturbado com Virgílio,
alcoólatra e viciado em jogos de azar, se envolve com Isadora. No meio desse
turbilhão de emoções, Lívia tenta resolver conflitos que surgem com a nova
parceira em uma busca que envolve relacionamento, sexualidade e amizade.
Lívia, que após terminar um relacionamento em conturbado com Virgílio,
alcoólatra e viciado em jogos de azar, se envolve com Isadora. No meio desse
turbilhão de emoções, Lívia tenta resolver conflitos que surgem com a nova
parceira em uma busca que envolve relacionamento, sexualidade e amizade.
É com esse enredo que Luiza
de Andrade foi indicada aos prêmios de Melhor Direção de Filmes LGBT e Melhor
Cineasta Mulher no festival europeu New Renaissance Film Festival, que ocorre
em Amsterdã de 3 á 5 de março.
de Andrade foi indicada aos prêmios de Melhor Direção de Filmes LGBT e Melhor
Cineasta Mulher no festival europeu New Renaissance Film Festival, que ocorre
em Amsterdã de 3 á 5 de março.
Em entrevista ao Hypeness,
Luiza diz que esta feliz por representar as mulheres e o Brasil no festival: ”As mulheres estão conquistando seu espaço
no mercado de trabalho, e quando falo mercado, me refiro à todas as profissões,
dentre elas o cinema. Acredito porém que ainda temos varias conquistas a serem
feitas e precisamos lutar por elas. O Brasil ganha cada vez mais reconhecimento
internacional no cinema. Fazer parte disso e poder levar uma mensagem que
acredito é uma grande alegria!”.
Luiza diz que esta feliz por representar as mulheres e o Brasil no festival: ”As mulheres estão conquistando seu espaço
no mercado de trabalho, e quando falo mercado, me refiro à todas as profissões,
dentre elas o cinema. Acredito porém que ainda temos varias conquistas a serem
feitas e precisamos lutar por elas. O Brasil ganha cada vez mais reconhecimento
internacional no cinema. Fazer parte disso e poder levar uma mensagem que
acredito é uma grande alegria!”.
A mensagem inicial do filme
era falar sobre bissexualidade, porém com o andar da carruagem o tema se expandiu
para o plurissexualismo: “A ideia inicial
do filme era falar sobre a bissexualidade através do conflito sexual da nossa
personagem principal, a Lívia. Aos poucos, porém, eu e o Leonardo Castelo
Branco (roteirista) fomos amadurecendo a ideia e adicionamos à trama um
personagem transsexual. Assim criamos uma nova mensagem, a de que não importam os gêneros, pois por dentro
somos todos seres humanos.”
era falar sobre bissexualidade, porém com o andar da carruagem o tema se expandiu
para o plurissexualismo: “A ideia inicial
do filme era falar sobre a bissexualidade através do conflito sexual da nossa
personagem principal, a Lívia. Aos poucos, porém, eu e o Leonardo Castelo
Branco (roteirista) fomos amadurecendo a ideia e adicionamos à trama um
personagem transsexual. Assim criamos uma nova mensagem, a de que não importam os gêneros, pois por dentro
somos todos seres humanos.”
O filme ajuda na discussão
sobre o preconceito de gêneros no Brasil, que infelizmente ainda é bem raso e
pouco disseminado, porque aborda de formal normal e natural um assunto que
ganha olhares de estranhamento pela maior parte da população, não só brasileira,
mas mundial.
sobre o preconceito de gêneros no Brasil, que infelizmente ainda é bem raso e
pouco disseminado, porque aborda de formal normal e natural um assunto que
ganha olhares de estranhamento pela maior parte da população, não só brasileira,
mas mundial.
“… abordamos o tema LGBT de maneira natural,
diferente do que acontece na maioria dos filmes que tratam desse assunto, para
trazer a tona discussões sobre ele. Por que não ser normal? Claro, sei que na
sociedade, tanto no Brasil quanto no mundo, isso ainda não é considerado
“normal”, mas essa é exatamente a razão pela qual o retratamos dessa forma. E
algo muito gratificante é que A Margem
de Nós Mesmos está sendo bem recebido em países (Romênia, Índia, Marrocos) onde
a liberdade de expressão, principalmente de um transexual, é limitada.”
diferente do que acontece na maioria dos filmes que tratam desse assunto, para
trazer a tona discussões sobre ele. Por que não ser normal? Claro, sei que na
sociedade, tanto no Brasil quanto no mundo, isso ainda não é considerado
“normal”, mas essa é exatamente a razão pela qual o retratamos dessa forma. E
algo muito gratificante é que A Margem
de Nós Mesmos está sendo bem recebido em países (Romênia, Índia, Marrocos) onde
a liberdade de expressão, principalmente de um transexual, é limitada.”
Veja o trailer abaixo:
Por Yasmim Aguiar
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