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Entrevista com Rafael Albino, autor de Aleatório.

Entrevista com Rafael Albino, autor de Aleatório.

Com lançamento na Bienal do Livro, em São Paulo, o autor Rafael Albino trás seu primeiro trabalho literário, Aleatório. Assim como o próprio nome diz, o livro é uma obra de crônicas com textos variados sobre o que ocorre ao redor de sua vida, que também podem proporcionar ao leitor a relembrar  histórias passadas e até mesmo se identificar com as reações e pensamentos do protagonista.

Há pouco o LazCult realizou uma entrevista com Rafael Albino sobre sua primeira obra. Confira.

O livro fala de sentimentos, muitos dos textos de amor. Existe alguém em especial que você que você tenha se inspirado?
Algumas. Uma boa parte do livro é passada pelas nossas relações afetivas, em geral, falo também sobre algumas mulheres. Não necessariamente só ex-namoradas, mas também alguns casos e algumas paixões que passaram.
O que te inspirou escrever Aleatório?
O que me inspira e o que me impulsiona é a necessidade de escrever e, tentar passar isso com o maior carinho e com o maior amor possível para as pessoas. Vejo a sociedade que nos maltrata o sentimento, os sonhos, nossas esperanças. Não desejo uma sociedade em que amar seja considerado uma atividade alternativa, um hobbie. É fundamental que o amor esteja em primeiro plano, para que a gente não fique esperando a sexta-feira pra ser feliz, e que nosso happy hour possa ser também numa segunda de manhã.  Ter uma melhor qualidade de pessoa e não apenas uma melhor qualidade de vida.
Quanto tempo demorou o processo do livro para ficar pronto? Como foi?
Quase três anos. Desde quando decidi que lançaria mesmo, levou mais ou menos esse tempo. No primeiro ano reuni algumas poesias que já tinha escrito, algumas até de uns 8 anos atrás, escrevi algumas novas e o livro foi pra gaveta. Fiquei um ano sem mexer com ele e a gaveta faz bem pra poesia e para o poeta também. Quando retomei, muito impulsionado por um grande amigo, escrevi coisas novas e senti que estava na hora do livro ser compartilhado.

Quais eram os momentos em que você mais escrevia?
De madrugada. O silêncio da madrugada é muito poético. Aquela hora em que os aplicativos param de apitar, em que as janelas não nos exigem uma resposta simultânea e quase que obrigatória. Todo mundo tem uma hora em que encontra consigo mesmo, e eu acho que em muitas vezes a minha é durante a madrugada.
Tem projetos para lançamentos de outros livros?
Não. Preciso esperar o que a vida vai me dizer sobre o Aleatório. Ainda não sei o que ele é. Mas caso sinta necessidade de me expressar novamente nesse formato, o farei.
Qual a sensação depois do lançamento do Aleatório na Bienal?
A Bienal é um espaço importante para divulgar o trabalho e conhecer um universo inteiro de escritores e de leitores. Foi muito positivo ter participado. E a sensação foi muito rica. Aprendi muito.
Tem outros projetos paralelos?
Tenho. Faço stand up há alguns anos, to com meu grupo fazendo shows por aí, para quem não conhece é só pesquisar no facebook “Comédia à Vista” e caso queira saber dos shows e novidades só clicar em curtir. Também estudo teatro e em dezembro estreio uma peça sobre o sambista Moreira da Silva.

Qual dos seus textos te chama mais atenção?
Depende, é de momento. No momento é um que não está no livro, está no meu blog e que se chama “Atualização do Descobrimento do Brasil”. É uma versão que escrevi sobre o “Descobrimento”(vou deixar o link aqui). Do livro, os que recentemente têm mais me chamado atenção são dois contos “Uma Dose de Nostalgia” e “Cláudio e a nuvem”. Mas daqui a alguns dias vêm outros e outros. A gente vai mudando.

Para adquirir o livro, você pode entrar nos sites abaixo.
Livraria Saraiva: http://www.saraiva.com.br/aleatorio-8144610.html
Martins Fontes: http://www.martinsfontespaulista.com.br/aleatorio-478133.aspx
All Print Editora: http://www.allprinteditora.com.br/aleatorio

Ou diretamente com o autor, pelo e-mail ou facebook.
E-mail: rfalbino@gmail.com / Facebook: https://www.facebook.com/rfalbino

Por: Géssica Carvalho

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