Roteiro, roteiristas e best sellers!
Sentei para conversar com um profissional de audiovisual em uma manhã. E uma questão foi levantada. Eu adoro ler, preciso ler como uma boa jornalista.
Eu sou o tipo de pessoa que entra primeiro em uma livraria e depois em outras lojas. Andando por elas, o que mais vejo são capas dos livros idênticas a capas de filmes. Agora cheguei onde queria!
A falta de roteiros originais. Bom é fato que o mercado cinematográfico está pegando carona no sucesso dos best sellers. Os livros que geralmente são trilogias. Alguns exemplos são: Harry Potter, sucesso no cinema na qual eu realmente gosto. Saga Crepúsculo, As Crônicas de Narnia, até mesmo o filme brasileiro Tropa de Elite. E agora tem sido noticiado que a trilogia 50 tons de cinza (na qual já escrevi sobre o primeiro livro), também vai virar filme. Sinceramente não vejo essa história virar um longa metragem. O roteirista vai ter que tomar muito cuidado como irá adaptar. Eu não consigo imaginar!
Pensando em tudo isso e nos livros que ando lendo sobre cinema eu realmente não consigo analisar onde está o problema. Falta de roteiro ou de roteiristas, falta de incentivo em formar profissionais na área. Não tem como eu afirmar nada. Então tiro meu chapéu para os roteiristas. Contar uma história todo mundo consegue, mas adaptar para o cinema não é uma missão fácil. Ah não poderia terminar o texto sem citar um mito: Quentin Tarantino. O responsável por ótimos roteiros originais. Um exemplo foi Django Livre, ganhador do Oscar 2013, na categoria melhor roteiro ORIGINAL.
Por: Mariana Nabor
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